Olá amigas, dedico este post a vcs que são escolhidas para o Altar, estarei falando sobre as guerras que estaremos enfrentando no decorrer das nossas vidas. Pois nem tudo é mar de rosas, terá que momentos que sim, mas a maioria desses momentos não! Este testemunho falará um pouco sobre o que podemos enfrentar... Estejam preparadas!!!
Quando casei, tinha 20 anos. Foi no início da IURD na África do Sul, em 1994. A igreja era bem pequena, o trabalho estava começando, só tínhamos uma igreja que era no porão de um prédio. Foi o primeiro casamento realizado na IURD na África do Sul. Eu não me preocupei com decoração, nem com o meu vestido, e muito menos com o bolo – não tínhamos condições para isso. Eu, como obreira, via meu maior sonho até então realizado: estava na África ajudando um pastor e a esposa com as crianças e com os deveres da casa. Eu não me importaria nem mesmo se tivesse me casado em cerimônia privada. Claro que a nossa linda e maravilhosa esposa responsável providenciou para mim o que uma noiva deve ter. Noivas que haviam acabado de casar no Brasil enviaram para nós dois vestidos lindíssimos, e eu ainda tive o privilegio de escolher um deles!
Ela providenciou tudo que eu precisava, creio que a Dona Rosana foi a pessoa que mais marcou a minha vida dentro da Obra de Deus, quando eu estava para me casar. Ela me ajudou em tudo que eu necessitava e me ensinou desde conselhos práticos à conduta que eu deveria ter. Eu a admiro até hoje. Sem esquecer de mencionar todas as esposas que estavam lá na época e que me deram tanto apoio e carinho. Elas decoraram a igreja e tudo o que pensei que não ia ter, tive. E fiquei atenta a todos os conselhos. É certo que muitas coisas a que não damos ouvidos, acabamos sofrendo para aprender, e não praticar o que nos é ensinado é pura burrice. Pois é, ninguém pode obrigá-la a fazer o que é certo. Deus deu o livre arbítrio para cada uma, e cabe a cada uma escolher o que é bom e praticar, mas se não faz conforme instruído, sofre. Creio que é aí que entra aquela palavra “Obedecer é melhor do que sacrificar.”
Eu me casei e foi tudo lindo, algo incomparável, porque foi único! O povo africano foi a nossa família. Foi algo inexplicável! Todo aquele amor que mostraram pra gente, foi lindo demais. Era sábado, 22 de Janeiro de 1994, às 17h, e a igreja estava cheia, eles estavam lá como testemunhas da nossa união. Eu não conseguia ouvir a musica do Kenny G que estava tocando e que eu havia escolhido. Eu só ouvia gritos de alegria, e era exatamente assim que estava dentro de mim. Finalmente casei com o homem de Deus que Ele me deu e, obviamente, eu estava me sentindo muito feliz.
Ruth Nunes, esposa de pastor, atualmente em Filipinas